Embriaguez
Impossível embriaguez
De um possível talvez
Que invades o pode ser
E contra a escuridão do não poder
Resplandeces...
Ressurreição da esperança
Última a desaparecer
Radiosa, enganas
Mentes e convences
Que pode o que não pode
Que é o que não é
Possível, impossível,
Que não podes prever
Se é possível ou não
Quem o pode dizer?
Mas embriagas, sim
Sereia encantadora
Canto que quero ouvir
Que do fundo da vaga
A minha mente enleia.
Já não sei discernir
O que é o impossível
Até que, sem o querer,
Aos meus olhos, amor,
Tudo seja possível…
M.F. 2002
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