UMA
FADA ENTRE TRIGAIS
Por entre searas verdes
Ondulando
como o mar,
Onde
as mãos trigueiras perdes
A
mondar ou a ceifar,
O
sol queima o teu rosto
Por
entre ervas daninhas
E
quando chega o sol-posto
Partes
com as andorinhas!
Sorriso
de Primavera,
Trazes
sol dentro de ti,
Alguém
está à tua espera,
Quando
o dia chega ao fim!
Quando
o trigo amadurece
E
o sol tem menos calor,
A
cigarra numa prece
Desafia
o rouxinol!
E
tu, fada morena,
Feiticeira
dos trigais!
Sorris
alegre e serena…
Tens
a graça dos pardais!
Elita Guerreiro 30 /10 /2020
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