quinta-feira, 30 de junho de 2011

"O livro das 7 Cores": O amarelo da Isabel



AMARELO
"A cor amarelo poderá ter diversos significados atribuíveis, dependendo da circunstância, local e acontecimento.
Pessoalmente, atribuo-lhe o asignificado de alegria e luminosidade.
É uma cor presente no meu quotidiano, na decoração, na escolha de flores, na escolha de materiais destinados às minhas criações.
O que seria desta cor, se ninguém gostasse de amarelo?"

 O Amarelo transmite calor, luz e descontracção. Simbolicamente, está associado à prosperidade. É também uma cor energética, activa, que transmite optimismo. Está associada ao Verão.

É considerado o mais expansivo entre os matizes, assim como o que mais atrai os olhos. A exploração de seu uso tem uma grande importância na obra de Vincent van Gogh.
O amarelo era a cor-símbolo do Imperador da China e por consequência, da Monarquia chinesa. Amarelo é a cor do curso de Medicina.
Para os estudiosos em segurança pessoal e patrimonial, é a cor mais adequada, pois qualquer corpo que tenha o amarelo como fundo – mesmo sob a escuridão – é facilmente perceptível, sendo assim a cor recomendada para muros e portões.
Em muitos países, o amarelo é usado para representar os táxis. A cor também costuma ser usada nas “páginas amarelas” das listas telefônicas, para designar anúncios classificados.
Na natureza a cor amarela manifesta-se em frutos, flores e também em animais.
A velha Lisboa é uma cidade construída, usando a pedra calcária da região, finalizada com um reboco à base de cal e areia, depois pintado. Os testemunhos históricos, documentos escritos e iconografia, referem sempre uma cidade luminosa e colorida.
Na década de quarenta, numa das alturas em que se falou da cor da cidade, vemos nas declarações do olisipógrafo Gustavo Matos Sequeira uma caracterização da sua cor.
Sintetizando, diz ele:
Lisboa cristã e medieval, Manuelina ou Joanina é branca como as cidades do sul.
No sec. XIX os edifícios públicos começam a pintar-se de amarelo. O Terreiro do Paço (actual Praça do Comércio) “não escapou à invasão do amarelo”.
No segundo terço do sec. XIX, Lisboa coloriu-se: “o branco de envergonhado refugiou-se nos bairros pobres”.
Na década de 40, o Município escolheu para a cidade cores claras e suaves.
Isabel Maia (texto, foto e pintura)

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